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Diagnóstico e tratamento

Os professores e educadores costumam ser os primeiros a suspeitar que a criança tem uma dificuldade específica de aprendizagem, através da comparação do seu desempenho com o dos restantes colegas.

O aluno disléxico é normalmente triste e deprimido, pelo facto de não conseguir superar as dificuldades de aprendizagem, apesar dos esforços, ao longo dos anos. Esta frustração pode dar origem a sentimentos de inferioridade.

O quadro de dislexia é semelhante na maioria das pessoas e inclui os seguintes aspetos: fraca motivação para realizar tarefas que envolvam competências de leitura e escrita; evitar atividades que exijam ler em voz alta, pelo medo de exposição; ansiedade em momentos de avaliação; sentimento de insegurança e vergonha como resultado dos fracassos sucessivos.

A partir do momento em que são observadas estas dificuldades numa criança, a mesma deverá ser encaminhada para uma consulta de psicologia e/ou educação especial, onde será realizada uma avaliação psicopedagógica, para despistar a dislexia.

Essa avaliação inclui a história clínica do aluno, a análise cognitiva e comportamental, e a avaliação da leitura (descodificação e compreensão), da linguagem oral e escrita, em alguns casos também da linguagem quantitativa, para identificar o tipo de erros, a sua intensidade e duração.

Os resultados da avaliação vão servir de base para a construção de um plano de intervenção com metodologias adequadas a cada aluno, que deve ser partilhado entre profissionais de saúde, família e professores, para garantir um trabalho de equipa.

Com uma intervenção precoce conseguem ultrapassar-se cerca de 90% das dificuldades. Idealmente, o apoio deverá ter início antes da entrada no primeiro ciclo, para que a criança possa ter os pré-requisitos da aprendizagem da leitura.

Os alunos disléxicos têm direito a adequações na sala de aula e nos processos de avaliação, para que possam ter as mesmas oportunidades de sucesso.

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